"Já se levanta o sol no horizonte e, nos valados canta a cotovia, a cotovia ... voam em bandos a beber na fonte. E ao longe, ao longe, o sino anuncia o dia. E paira no ar uma voz que chama do fundo do tempo Ibn Mucana. Com ele aprendi a grande verdade, que o mais importante é a liberdade!" Ivone Rosa (extrato do hino da escola)
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Olimpíadas Nacionais de Filosofia
Estão abertas até 11 de janeiro de 2013 as inscrições (online) para as Olimpíadas Nacionais de Filosofia 2013, que vão decorrer nos dias 5 e 6 de abril, na Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, Santarém. Com a iniciativa pretende-se especificamente realizar uma competição nacional de Filosofia para os alunos do Ensino Secundário, bem como proporcionar oportunidades de partilha e de reflexão, para estudantes e para professores de Filosofia. Pretende-se, também, selecionar dois representantes para as Olimpíadas Internacionais de Filosofia, que vão decorrer em Odense, Dinamarca, entre 16 e 19 de maio.
Na iniciativa, promovida pela Associação para a Promoção da Filosofia (PROSOFOS), podem participar todos os estudantes matriculados no Ensino Secundário em Portugal, com idade máxima de 20 anos, feitos até 31 de dezembro do ano civil em que se realiza a prova.
Entre os objetivos gerais, salientam-se os seguintes:
- Promover a educação filosófica ao nível do Ensino Secundário;
- Contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico, questionador e criativo;
- Promover a reflexão filosófica sobre a ciência, a arte e a vida pessoal e social;
- Cultivar a capacidade de reflexão ética, sobretudo no domínio dos temas/problemas do mundo contemporâneo.
- Promover a educação filosófica ao nível do Ensino Secundário;
- Contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico, questionador e criativo;
- Promover a reflexão filosófica sobre a ciência, a arte e a vida pessoal e social;
- Cultivar a capacidade de reflexão ética, sobretudo no domínio dos temas/problemas do mundo contemporâneo.
Existem duas fases para realização de provas:
- 1.ª fase (eliminatória) – seleção interna dos alunos, a realizar pelas escolas;
- 2.ª fase - fase presencial, a realizar nos dias 5 e 6 de abril, na Escola Secundária Dr. Ginestal Machado.
- 1.ª fase (eliminatória) – seleção interna dos alunos, a realizar pelas escolas;
- 2.ª fase - fase presencial, a realizar nos dias 5 e 6 de abril, na Escola Secundária Dr. Ginestal Machado.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
A Direção-Geral da Educação chega ao iTunes U
A Direção-Geral da Educação (DGE), do Ministério da Educação e Ciência, inaugurou ontem um espaço no iTunes U, onde disponibiliza conteúdos educativos que podem ser descarregados gratuitamente para um computador (Mac ou PC), iPhone, iPad ou iPod touch.
Ao disponibilizar estes conteúdos através do iTunes U, a DGE promove os seus conteúdos num ambiente multiplataforma, permitindo o acesso através de dispositivos móveis.
Estarão acessíveis, numa primeira fase, recursos educativos digitais já em linha no diverso acervo da DGE. Estes recursos digitais têm vindo a ser produzidos no âmbito de diversas iniciativas e projetos visando a inovação das práticas educativas e a melhoria dos resultados de aprendizagem.
Posteriormente, a área da DGE no iTunes U integrará cursos que possam servir de inspiração e modelo a todos os docentes portugueses que queiram também construir os seus próprios cursos. Qualquer docente poderá colaborar neste espaço através da criação de cursos que vão ao encontro dos programas curriculares em vigor.
CIREP
sec-geral.mec.pt
Ao disponibilizar estes conteúdos através do iTunes U, a DGE promove os seus conteúdos num ambiente multiplataforma, permitindo o acesso através de dispositivos móveis.
Estarão acessíveis, numa primeira fase, recursos educativos digitais já em linha no diverso acervo da DGE. Estes recursos digitais têm vindo a ser produzidos no âmbito de diversas iniciativas e projetos visando a inovação das práticas educativas e a melhoria dos resultados de aprendizagem.
Posteriormente, a área da DGE no iTunes U integrará cursos que possam servir de inspiração e modelo a todos os docentes portugueses que queiram também construir os seus próprios cursos. Qualquer docente poderá colaborar neste espaço através da criação de cursos que vão ao encontro dos programas curriculares em vigor.
CIREP
sec-geral.mec.pt
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Falavam-me de amor
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
Natália Correia
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
Natália Correia
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Olimpíadas de CriAtividade
As Olimpíadas de
CriAtividade são uma iniciativa promovida pelo Torrance Center® (Portugal),
para crianças e jovens do 4º ao 12º ano de escolaridade (ou equivalentes), com
uma base anual e em plena integração na competição internacional Future
Problem Solving Program International, o evento mundial
de Resolução Criativa de Problemas aplicado ao contexto educativo.
Estas
olimpíadas incidem sobre uma temática transversal bastante atual e de
reconhecida pertinência no contexto educativo: a promoção de competências de
Resolução Criativa de Problemas, visando a preparação de cidadãos capazes de
responder aos desafios atuais e futuros, a nível pessoal e profissional.
O
futuro será caraterizado pela mudança, rapidez e imprevisibilidade, por isso,
resolver problemas de uma forma lógica será então insuficiente face a estes
novos desafios, sendo a Resolução Criativa de Problemas permissora da
consequente adaptação e inovação exigidas. Neste contexto, a Resolução Criativa
de Problemas é mesmo encarada como um conjunto de competências de quase
sobrevivência futura.
Apesar
de a competição Olimpíadas de CriAtividade ter como concorrentes as crianças e
jovens, chamam a envolver-se ativamente os docentes, técnicos educativos,
encarregados de educação, instituições educativas e as próprias comunidades.
Para
além disso, enquanto único evento, em contexto educativo, envolvendo a
Resolução Criativa de Problemas e em especial no formato de olimpíadas,
assume-se como um ponto de encontro da expressão criativa em Portugal. Facilita
o contato direto entre todos os agentes educativos e o encontro destes com
entidades e exemplos de outros países, que possam servir de bons modelos e de
motivação.
http://www.olimpiadascriatividade.org
Concerto de Natal | 22 de Dezembro
Não perca este concerto, dia 22 de dezembro, sábado, no Museu da Música Portugusea - Casa Verdades de Faria, pelas 17h00.
Retomando a tradição do concerto de Natal no Museu da Música Portuguesa, o Coro de Câmara de Cascais vai apresentar programa musical diversificado sob a direção da maestrina Maria Repas Gonçalves.
Programa composto por seleções da "Missa Étnica pela Paz", de Lorenz Maierhofer, "Missa Alemã", de Franz Schubert, Canções de Natal Português e Canções de Natal do Mundo.
Sábado, 22 de dezembro | 17h00 | Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria
www.cm-cascais.pt
Câmara de Cascais quer reforçar competências locais na Educação
A Câmara Municipal de Cascais quer reforçar as suas competências na área da Educação e vai, a partir de hoje, desenvolver um estudo com a Universidade Católica para melhorar a articulação com as instituições de ensino locais.
O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, disse à agência Lusa que o acordo, a assinar hoje com o presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, põe em marcha um outro acordo com o Ministério da Educação, que prevê "a realização de um estudo estratégico, pioneiro, sobre a viabilidade de transferência de competências na área da Educação, dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário", para o município de Cascais.
"Esta é a primeira fase desse estudo que terá a duração de nove meses e prevê apurar quais os melhores métodos, a nível pedagógico, para nos articularmos com as instituições de ensino do concelho, tendo em vista a sua evolução qualitativa", afirmou Carlos Carreiras.
Depois deste, adiantou o autarca, será elaborado um outro estudo, com a Universidade Nova de Lisboa, para aprofundar as necessidades financeiras.
"Queremos perceber de que forma podemos arranjar dinâmica para mais escolas no concelho e saber quais as melhores decisões políticas nesta matéria", concluiu.
O protocolo a ser hoje celebrado com a Universidade Católica contempla a criação de uma Administração Local da Educação, um projecto-piloto de caráter experimental que visa "melhor apoiar todas as instituições de ensino e centros de formação".
Fortalecer o diálogo entre os serviços centrais, a autarquia e as escolas, para melhor servir a população, ter uma educação de maior qualidade e dar mais coesão e autonomia às dinâmicas da autarquia nas ofertas de educação e formação de crianças, jovens e adultos são outros dos objetivos do protocolo.
A nova Administração Local da Educação deverá ter em conta a "monitorização e avaliação da implementação de uma escolaridade obrigatória até aos 18 anos de idade, no ensino secundário" e, ainda, a "definição, qualificação e avaliação de rede de oferta de ensino e formação profissionais em Cascais".
À Câmara de Cascais caberá assegurar os meios necessários para a operacionalização do trabalho e disponibilizar uma verba de cerca 30 mil euros até Setembro de 2013.
http://jregiao-online.webnode.pt/
Cascais e a Universidade Católica estudam novo modelo para gestão local de educação
PROTOCOLO ASSINADO DIA 17 DE DEZEMBRO | 15H30 | SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO CONCELHO
Nos próximos nove meses, a Câmara Municipal de Cascais e a Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto vão lançar as bases para a futura criação em Cascais de uma Administração Local de Educação com base municipal. O protocolo para o desenvolvimento deste projeto-piloto é assinado dia 17 de dezembro, às 15h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Gizar um novo modelo de intervenção e coordenação local da política educativa é o principal desafio colocado à Universidade Católica e visa, no futuro, criar uma Administração Local de Educação, a qual poderá vir a ser implementada, a título experimental, em Cascais com o apoio do Ministério da Educação e Ciência. A Câmara Municipal de Cascais irá assegurar os meios necessários para a operacionalização deste trabalho por parte dos peritos da Universidade Católica, disponibilizando ainda uma verba de cerca 30.000 euros até setembro de 2013.
Ao desencadear o processo de criação de uma Administração Local de Educação, a Câmara Municipal de Cascais evidencia a sua vontade política de criação de um sistema de monitorização e análise de medidores do impacto real das políticas de educação e formação, bem como na melhoria do ensino básico e secundário. Além disso, vai promover uma ligação mais aprofundada com agentes do sector económico para a construção de ofertas educativas relevantes no mercado de trabalho.
A ideia de criação desta plataforma experimental de gestão local da educação surge alinhada com a aposta nacional e local de combate à baixa escolaridade e abandono escolar precoce, incluindo o progressivo alargamento da escolaridade obrigatória e o aumento do número total de jovens qualificados.
www.cm-cascais.pt
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
1.º Colóquio | Crianças e Jovens Desafiantes
Vai realizar-se no dia 26 de janeiro, das 09h00 às 17h30, no
Auditório 1 do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), em Lisboa, o
1.º Colóquio "Crianças e Jovens Desafiantes", subordinado ao tema "Novos olhares
sobre as problemáticas do risco e do perigo". A iniciativa pretende dinamizar um
espaço de partilha de experiências positivas de intervenção e de boas práticas,
articulando-as com pistas e recomendações da investigação científica mais
recente.
O colóquio é organizado pelo Departamento de Formação Permanente do ISPA.
O programa do colóquio foi definido após a auscultação de mais de 50 profissionais a trabalhar nas áreas do risco e do perigo, tendo daí resultado a organização de um dia de trabalhos que visa satisfazer interesses e necessidades formativas dos profissionais a intervir nestas áreas.
As inscrições efetuadas após 2 de dezembro têm um preço acrescido.
Para informações, contactar dfp@ispa.pt.
Para mais informações, aceder ao sítio e-campus do ISPA-IU: 1º Colóquio CRIANÇAS E JOVENS DESAFIANTES. Novos olhares sobre as problemáticas do risco e perigo.
https://www.portaldasescolas.pt
O colóquio é organizado pelo Departamento de Formação Permanente do ISPA.
O programa do colóquio foi definido após a auscultação de mais de 50 profissionais a trabalhar nas áreas do risco e do perigo, tendo daí resultado a organização de um dia de trabalhos que visa satisfazer interesses e necessidades formativas dos profissionais a intervir nestas áreas.
As inscrições efetuadas após 2 de dezembro têm um preço acrescido.
Para informações, contactar dfp@ispa.pt.
Para mais informações, aceder ao sítio e-campus do ISPA-IU: 1º Colóquio CRIANÇAS E JOVENS DESAFIANTES. Novos olhares sobre as problemáticas do risco e perigo.
https://www.portaldasescolas.pt
Matemática do Planeta Terra 2013
Foi durante o Congresso Internacional de Matemática de 2010, na Índia, que Christiane Rousseau (Montreal) lançou o desafio Matemática do Planeta Terra 2013.
O ano MPT2013 está a desenvolver actividades que visam mostrar como a matemática desempenha um papel central em questões relacionadas com o Planeta Terra.
Veja aqui as ideias sugeridas pela comissão internacional para o MPT2013.
Em Portugal são parceiros do MPT2013 a Sociedade Portuguesa de Matemática, o Centro Internacional de Matemática e a Associação de Professores de Matemática.
ACTIVIDADES PARA O ANO MPT2013
CONCURSOS:
- Concurso internacional de módulos interactivos
Está a decorrer até 20 de Dezembro de 2012 um concurso internacional para a concepção de módulos interactivos (físicos ou virtuais) pensados para exposições em museus, escolas ou centros de ciência, inspirados no tema Matemática do Planeta Terra.
Aqui encontrará algumas ideias que podem ser desenvolvidas nos módulos interactivos.
Os módulos submetidos serão ainda a base de uma exposição virtual que ficará alojada no site do projecto IMAGINARY.
- Concurso SURFER
No âmbito das exposições IMAGINARY - Matemática e Natureza no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e Formas e Fórmulas no Museu Nacional de História Natural e Ciência da Universidade de Lisboa, está aberto o CONCURSO SURFER.
- Concurso Planeta Matemático 2013
Este jogo pretende promover a cultura científica junto de escolas dos ensinos básico e secundário, estimulando a discussão sobre temas relacionados com a matemática do planeta Terra. Para mais informações, veja aqui.
PROJECTOS:
- A MATEMÁTICA DOS NOSSOS AVÓS
- MATEMÁTICA URBANA
Contactos e sugestões:
Para mais informações ou sugestões para a programação do Ano do Planeta Terra 2013 no Museu da Ciência, escreva para
mpt2013@mat.uc.pt.
http://www.museusportugal.org/noticias,0,309.aspx
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Balanço da Feira do Livro e da Venda de Natal
Na Feira do Livro tivemos sempre muitos jovens (e alguns professores) a visitar e também a comprar.
Foram vendidos cerca de 140 livros num valor superior a 1.000,00€.
Venderam-se todo o tipo de livros (desde Os Lusíadas, Os Maias, a Mensagem, até policiais da Agatha Christie).
A Venda de Natal não correu tão bem quanto gostaríamos. O valor conseguido foi pouco mais de 200,00€ e, na quermesse 22,00€.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
PERA preparado para dois anos
O Programa Escolar de Reforço Alimentar (PERA) está preparado para
funcionar com os mesmos parceiros durante dois anos, se for necessário, disse
hoje o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, no Parlamento. O
BE exigiu a divulgação dos donativos das empresas que asseguram o programa.
João Casanova de Almeida afirmou que a Segurança Social está envolvida no apoio às famílias e que o programa se destinou a colmatar situações de emergência.
João Casanova de Almeida afirmou que a Segurança Social está envolvida no apoio às famílias e que o programa se destinou a colmatar situações de emergência.
Casanova afirmou que a situação (de carência alimentar) não é nova e que o
programa complementa necessidades não cobertas por outros programas.
"O que é novo é o Ministério da Educação desenvolver este programa com outros parceiros", disse o secretário de Estado, avançando que não é circunscrito a alunos que estejam no primeiro ou segundo escalão da Ação Social, mas a todos os que precisam.
A avaliação do programa começará depois do Natal, revelou.
Cerca de 13 mil alunos são apoiados através do programa, destinado a assegurar o pequeno-almoço na escola a crianças que chegam às aulas sem a primeira refeição do dia. Segundo o governante, o programa conta com a participação solidária das empresas e não tem orçamento do Ministério da Educação, afirmou.
O Ministério, reafirmou, fez contactos com as grandes empresas da distribuição e transporte para desenvolver o programa.
O PERA pode ser reduzido futuramente, à medida que possam ser diminuídas as dificuldades agora detetadas, através do apoio às famílias por parte da Segurança Social, disse o secretário de Estado.
Em resposta a uma questão do Bloco de Esquerda, que requereu a audição parlamentar do secretário de Estado, esclareceu que, além dos professores e diretores de turma, também os pais podem tomar a iniciativa de sinalizar o aluno para beneficiar o programa.
De acordo com Casanova de Almeida, o tempo de espera para os alunos serem abrangidos pelo PERA é agora "residual".
Os números, disse, são "sensivelmente os mesmos" que revelou quando apresentou publicamente o PERA, no final do mês passado.
O projeto, segundo os dados então divulgados, envolve a distribuição de 17 200 iogurtes por semana, 25 mil pacotes de leite por mês, 22 500 de farinha e 30 mil pacotes de sumo por período escolar, além de milhares de pães por dia.
Casanova sublinhou que o objetivo é também ver as necessidades das famílias e acionar os mecanismos da Segurança Social, com articulação ao nível local, assegurando a confidencialidade.
O Bloco de Esquerda exigiu hoje, no Parlamento, a divulgação dos donativos das empresas que asseguram o PERA, bem como das escolas em que está a ser adotado.
Durante a audição parlamentar do secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, o deputado do BE Luís Fazenda defendeu que todos os dados devem ser monitorizados.
"Não há uma clandestinidade estatística deste programa", enfatizou Luís Fazenda, depois de pedir os dados, alegando que o Parlamento e a opinião pública têm o direito de os conhecer.
O secretário de Estado defendeu sempre o princípio da confidencialidade para "não criar um estigma sobre os alunos e as escolas", mas perante a insistência do BE, que requereu a audição de hoje, manifestou-se disponível para enviar os dados solicitados, mediante requerimento próprio.
"Se quiser fazer um requerimento, eu envio-lhe os dados, temos tudo na base de dados, mas este programa não deve ser politizado", retorquiu Casanova de Almeida.
Luís Fazenda lembrou que quando se divulgam rankings com os resultados das escolas nos exames nacionais "não há a mesma preocupação" com a estigmatização das escolas.
O secretário de Estado insistiu que não há fome nas escolas, mas sim crianças que chegam à escola com fome, perante as acusações da Oposição sobre a incapacidade do Governo para resolver o agravamento da situação de carência das famílias.
"Quando os alunos chegam à escola com fome, há fome na escola, como há fome nos autocarros", declarou Luís Fazenda, advertindo: "Não vale a pena andar à volta com as palavras".
Rita Rato, do PCP, classificou a situação de empobrecimento dos portugueses como de "catástrofe social".
O secretário de Estado anunciou hoje que, caso seja necessário, o PERA está programado para funcionar com os mesmos parceiros no próximo ano letivo.
O programa foi criado para colmatar situações de emergência de crianças que chegam à escola sem tomar o pequeno-almoço.
A maioria dos casos concentra-se nos grandes centros urbanos, segundo o secretário de Estado.
"É um programa que está articulado com a Segurança Social. A questão tem de assentar na família. A questão não é só se o aluno toma o pequeno-almoço, é se a família toma o pequeno-almoço", reiterou.
À medida que a Segurança Social avance, o programa PERA retira-se do Ministério da Educação, disse.
"O que é novo é o Ministério da Educação desenvolver este programa com outros parceiros", disse o secretário de Estado, avançando que não é circunscrito a alunos que estejam no primeiro ou segundo escalão da Ação Social, mas a todos os que precisam.
A avaliação do programa começará depois do Natal, revelou.
Cerca de 13 mil alunos são apoiados através do programa, destinado a assegurar o pequeno-almoço na escola a crianças que chegam às aulas sem a primeira refeição do dia. Segundo o governante, o programa conta com a participação solidária das empresas e não tem orçamento do Ministério da Educação, afirmou.
O Ministério, reafirmou, fez contactos com as grandes empresas da distribuição e transporte para desenvolver o programa.
O PERA pode ser reduzido futuramente, à medida que possam ser diminuídas as dificuldades agora detetadas, através do apoio às famílias por parte da Segurança Social, disse o secretário de Estado.
Em resposta a uma questão do Bloco de Esquerda, que requereu a audição parlamentar do secretário de Estado, esclareceu que, além dos professores e diretores de turma, também os pais podem tomar a iniciativa de sinalizar o aluno para beneficiar o programa.
De acordo com Casanova de Almeida, o tempo de espera para os alunos serem abrangidos pelo PERA é agora "residual".
Os números, disse, são "sensivelmente os mesmos" que revelou quando apresentou publicamente o PERA, no final do mês passado.
O projeto, segundo os dados então divulgados, envolve a distribuição de 17 200 iogurtes por semana, 25 mil pacotes de leite por mês, 22 500 de farinha e 30 mil pacotes de sumo por período escolar, além de milhares de pães por dia.
Casanova sublinhou que o objetivo é também ver as necessidades das famílias e acionar os mecanismos da Segurança Social, com articulação ao nível local, assegurando a confidencialidade.
O Bloco de Esquerda exigiu hoje, no Parlamento, a divulgação dos donativos das empresas que asseguram o PERA, bem como das escolas em que está a ser adotado.
Durante a audição parlamentar do secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, o deputado do BE Luís Fazenda defendeu que todos os dados devem ser monitorizados.
"Não há uma clandestinidade estatística deste programa", enfatizou Luís Fazenda, depois de pedir os dados, alegando que o Parlamento e a opinião pública têm o direito de os conhecer.
O secretário de Estado defendeu sempre o princípio da confidencialidade para "não criar um estigma sobre os alunos e as escolas", mas perante a insistência do BE, que requereu a audição de hoje, manifestou-se disponível para enviar os dados solicitados, mediante requerimento próprio.
"Se quiser fazer um requerimento, eu envio-lhe os dados, temos tudo na base de dados, mas este programa não deve ser politizado", retorquiu Casanova de Almeida.
Luís Fazenda lembrou que quando se divulgam rankings com os resultados das escolas nos exames nacionais "não há a mesma preocupação" com a estigmatização das escolas.
O secretário de Estado insistiu que não há fome nas escolas, mas sim crianças que chegam à escola com fome, perante as acusações da Oposição sobre a incapacidade do Governo para resolver o agravamento da situação de carência das famílias.
"Quando os alunos chegam à escola com fome, há fome na escola, como há fome nos autocarros", declarou Luís Fazenda, advertindo: "Não vale a pena andar à volta com as palavras".
Rita Rato, do PCP, classificou a situação de empobrecimento dos portugueses como de "catástrofe social".
O secretário de Estado anunciou hoje que, caso seja necessário, o PERA está programado para funcionar com os mesmos parceiros no próximo ano letivo.
O programa foi criado para colmatar situações de emergência de crianças que chegam à escola sem tomar o pequeno-almoço.
A maioria dos casos concentra-se nos grandes centros urbanos, segundo o secretário de Estado.
"É um programa que está articulado com a Segurança Social. A questão tem de assentar na família. A questão não é só se o aluno toma o pequeno-almoço, é se a família toma o pequeno-almoço", reiterou.
À medida que a Segurança Social avance, o programa PERA retira-se do Ministério da Educação, disse.
educare.pt / LUSA
Programa Escolar de Reforço Alimentar preparado para dois anos
O Programa Escolar de Reforço Alimentar (PERA) está
preparado para funcionar com os
Diário Digital / Lusa
mesmos parceiros durante dois anos, se for necessário, disse
hoje o secretário de
Estado do Ensino e Administração Escolar, no Parlamento.
João Casanova de Almeida afirmou que a Segurança Social está
envolvida no apoio às famílias e que o programa se destinou a colmatar
situaç}es de
emergência.
Casanova afirmou que a situação (de carência alimentar) não
é nova e que o programa complementa necessidades não cobertas por outros
programas.
Diário Digital / Lusa
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Restauro revela detalhes de obra-prima de Vermeer
Enquanto aguardamos o balanço da Feira do Livro e da Venda de Natal realizados a semana passada, fica aqui um artigo interessante, retirado do Diário Digital de hoje, dia 11 de Dezembro, sobre uma obra do pintor Vermeer.
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É como se ela estivesse nua. Depois de um restauro, a «Mulher de Azul a Ler uma Carta», obra-prima de Johannes Vermeer, perdeu a grossa camada de verniz amarelado que afogava as suas cores originais e está exposta no Masp numa mostra só dela.
Fechado durante quase dez anos, o Rijksmuseum, maior museu holandês, no centro de Amesterdão, será reaberto em Abril de 2013 que vem depois de reformas que obrigaram a instituição a funcionar em espaço reduzido.
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É como se ela estivesse nua. Depois de um restauro, a «Mulher de Azul a Ler uma Carta», obra-prima de Johannes Vermeer, perdeu a grossa camada de verniz amarelado que afogava as suas cores originais e está exposta no Masp numa mostra só dela.
Vermeer, morto aos 43 anos, em 1675, foi o mestre holandês da pintura de género, famoso por cenas do quotidiano transpostas para a tela com sofisticação de luz e cor até hoje única.
Numa espécie de digressão para anunciar a reabertura do Rijksmuseum de Amesterdão, fechado para reformas durante dez anos, a obra de Vermeer passou pelo Japão e pela China e chega agora a São Paulo - é a primeira vez que um dos 35 quadros de Vermeer é exposto na América do Sul.
«Essa é uma das obras-primas da era dourada da pintura holandesa, que foi o século XVII», diz Pieter Roeloffs, curador do Rijksmuseum. «É uma das peças mais marcantes da colecção.»
Pintada entre 1662 e 1665, «Mulher de Azul a Ler uma Carta» é importante por sintetizar numa só obra aquilo que consagrou Vermeer.
Enquanto Rembrandt, outro mestre holandês, é conhecido pelas suas telas com grossas camadas de tinta, aplicada em gestos bruscos, Vermeer criou composições planas e depuradas, com rígida organização geométrica, e figuras em cenários íntimos, iluminados sempre da esquerda para a direita, quase fotogramas cinematográficos.
Os seus personagens são apanhados no meio da acção sem perder o fulgor das cores. No caso da mulher de azul, menos famosa do que a sua «Rapariga com Brinco de Pérola», que chegou a Hollywood encarnada por Scarlett Johansson, é esse tom de azul que conta.
Vermeer usou lápis-lazúli, pigmento então importado do Afeganistão, para criar os tons rebaixados ou exaltados de azul que aparecem no quadro, dependendo da incidência da luz sobre os objectos.
Ele também pensou nessa luz para construir a profundidade do quadro. Em vez de usar luz e sombra para atingir esse efeito, ele criou variações do mesmo tom, neste caso azul e ocre, para destacar a figura do pano de fundo.
«Ele tenta entender o efeito da luz sobre cada elemento», diz Roeloffs. «É um efeito sublime que surge ao contrapor o rosto da mulher em ocre ao mapa do fundo da tela, também em ocre.»
Tanto a carta que a mulher de azul está a ler quanto o mapa ao fundo aludem à era das grandes navegações em que a tela foi pintada. É provável que a personagem esteja a ler uma carta do marido que estaria em alto mar.
Sobre a mesa, um colar de pérolas, que eram então importadas da Ásia, remete para as rotas do comércio marítimo.
Detalhes como o brilho da jóia e as tachas metálicas nas cadeiras da sala também só se tornaram visíveis depois do restauro feito pelo museu.
«Era difícil ver as cores de verdade. Também havia um buraco na tela, e a pintura foi reconstituída», diz Roeloffs. «Agora, o quadro está o mais próximo possível do que era quando Vermeer o pintou.»
Fechado durante quase dez anos, o Rijksmuseum, maior museu holandês, no centro de Amesterdão, será reaberto em Abril de 2013 que vem depois de reformas que obrigaram a instituição a funcionar em espaço reduzido.
Nesse período, havia longas filas de visitantes que se espremiam para ver «A Ronda da Noite», de Rembrandt, e outras obras-primas do seu cervo, como "Mulher de Azul a Ler uma Carta».
Esse novo Rijksmuseum passará a integrar uma cena que recupera o fôlego na Holanda, onde obras foram paralisadas pela crise económica que abala a Europa.
Neste ano, foi inaugurada, também com atrasos, a nova ala do Stedelijk, museu de arte contemporânea da capital holandesa, com um anexo que lembra uma enorme banheira, desenho do arquitecto Mels Crouwel.
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