Na 6ª feira, ministro Vítor Gaspar falou ao país e
anunciou-nos um futuro muito negro.
Todas as notícias são muito más, mas duas delas são
especialmente chocantes:
- O despedimento, já este ano de mais 10.000 professores,
depois de em 2012 já terem sido despedidos 13.500.
- O contínuo aumento do desemprego, que no fim do ano
atingirá a taxa recorde de 19% (18,2% de taxa média anualizada).
Como o ministro, até hoje, não acertou uma única previsão,
provavelmente a realidade será ainda pior.
Aliás, segundo o Instituto Nacional de Estatística, no fim
do ano passado já existiam 923.200 desempregados (16,9%) a que se devem
somar 259.800 inactivos (desempregados disponíveis para trabalhar mas que já
nem procuram emprego) e ainda 260.900 trabalhadores em situação de subemprego
(trabalhadores a tempo parcial, que vivem de biscates).
Tudo somado, temos que 1.443.900 trabalhadores
portugueses estão no desemprego ou em subemprego e cerca de 1.000.000 (é
mesmo um milhão) não têm acesso a qualquer tipo de subsídio.
Nestas condições, temos de tentar reforçar a nossa
capacidade de sermos solidários com quem, na nossa comunidade escolar, mais
precisa.
Temos de reforçar a recolha de papel e cartão.
Em casa, junto dos nossos vizinhos, no emprego (aqueles que
o têm), no café, no supermercado, etc., etc.
Vamos também começar a recolher e a vender latas de
alumínio (latas de bebidas como cerveja, coca-cola, ice-tea, etc) depois de
devidamente espalmadas (basta pôr-lhes o pé em cima).
Estas acções (recolha de papel e de latas) além de serem
socialmente solidárias, são ambientalmente responsáveis.
Precisamos de mais ideias para acções permanentes ou
pontuais e mais gente para colaborar.
O tempo é de união e solidariedade.
Não podemos desistir nem baixar os braços.
Vamos fazer a diferença.
José Batalha
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